Por Isabella Duarte
O diagnóstico precoce do câncer de mama é ainda a forma mais eficiente de combater a doença. O movimento Outubro Rosa nasceu na década de 1990 com o intuito de estimular a participação da população no controle do câncer de mama.
Como parte das programações referentes a campanha, a Universidade Ceuma promoveu uma Roda de Diálogos com as presenças de Valéria Lima, coordenadora do ambulatório de quimioterapia do Hospital Aldenora Bello, e da paciente Élbina Guimarães, que compartilharam suas experiências com os alunos da instituição e demais ouvintes. “Levar informação e conhecimento é essencial para diagnosticar o câncer de mama precocemente. Quanto mais cedo se descobre, maiores são as chances de cura”, alertou a enfermeira Valéria Lima.
Mediadora e palestrantes durante Roda de Diálogos sobre Outubro Rosa
A noite foi de muita conversa e interação. Os estudantes realizaram diversas perguntas e relataram suas experiências familiares. Questionar é essencial para recorrer ao melhor tratamento e buscar ajuda de um profissional adequado. A questão do autoexame foi a dúvida mais frequente. Esse é o procedimento inicial para se identificar qualquer alteração nas mamas, mas não substitui a mamografia, que é o exame adequado para detectar o câncer de mama.
“A busca por mais informações, pelo exame de mamografia e a procura por especialistas no assunto são alguns dos resultados apresentados durante o desenvolvimento de ações do movimento Outubro Rosa aqui em São Luís”, ressaltou Valéria.
Compartilhar histórias pode fazer a diferença na vida de outras pessoas. Por isso, Élbina, paciente da Fundação Antônio Dino, e integrante do grupo de apoio AMIGAS DO PEITO, relatou sua experiência quanto ao tratamento que vem realizando desde o ano passado, quando foi diagnosticada com a doença. “Chamar a atenção e escutar a história de vida do outro leva a reflexão e motiva no tratamento”, afirmou.
Palestrantes e alunos presentes no evento
Além da autoestima visível em seu rosto, ela destacou importantes aliados durante esse processo. “O primeiro segredo é ter Jesus, isso é tudo. O apoio da família, do marido que fez jus ao que prometeu – que estaria comigo na alegria e na tristeza – e o apoio dos filhos também”, revelou a paciente.
Quem e quando deve-se realizar a mamografia?
- Todas as mulheres, anualmente, a partir dos 40 anos, independentemente se apresentarem sintomas da doença ou não;
- Mulheres a partir dos 35 anos que apresentam histórico de câncer de mama na família, ou de acordo com orientação médica.
0 comentário em “Atitude faz a diferença no combate ao câncer de mama”